Diante do risco de contaminação pela nova cepa do coronavírus, especialistas em alguns países têm recomendado o uso da máscara N95 para um maior grau de proteção. Por enquanto, a nova variante da covid-19 ainda não foi identificada em Mato Grosso do Sul, mas caso a recomendação se tornasse uma realidade no Estado, seria difícil encontrar as máscaras no mercado.
A nova variante da covid-19 acelera a transmissão do vírus e tem deixado países em alerta. Estudos apontam que as máscaras N95, PFF2 e outras variantes protegem oferecem mais proteção e devem ser priorizadas em situações de risco.
O infectologista da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Julio Croda explica que ainda não há evidência de circulação de uma nova variante do coronavírus no Estado. Além disso, ele acredita que a população não teria condições de sempre comprar o insumo, que é descartável.
As máscaras N95 são encontradas por até R$ 15 a unidade em Campo Grande. “Talvez possamos utilizar por no máximo uma semana, se bem usada”, afirma.
Outra alternativa recomendada por cientistas é combinar o uso de duas máscaras: a cirúrgica por baixo e a caseira de tecido por cima. A máscara cirúrgica serviria como um filtro, para reforçar a proteção contra os aerossóis.
Um dado importante é que as máscaras N95 são mais caras do que as cirúrgicas comuns. O valor da unidade chega a R$ 15. Há também a venda de kits, que são ‘mais em conta’: 10 máscaras, no valor de R$ 50.
Nos outros quatro estabelecimentos contatados, a máscara estava em falta e sem previsão de retorno ao estoque. Os estabelecimentos, por outro lado, oferecem modelos similares, como a KN95, por R$ 5 a unidade e a PFF2 Aura, por R$ 22,90.