A comitiva, chefiada pelo chanceler Ernesto Araújo, terá integrantes dos ministérios da Saúde e de Ciência e Tecnologia, além do assessor para Assuntos Internacionais da Presidência Filipe Martins e dos deputados federais Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Hélio Lopes (PSL-RJ).
“O objetivo dessa viagem é mais que um intercâmbio. Estamos buscando aqui protocolos, acordos da ciência e tecnologia que será (sic) muito proveitoso para a questão do momento que nós vivemos, do vírus, bem como um legado para o futuro”, afirmou hoje Jair Bolsonaro.
O secretário de Pesquisa e Formação Cientîfica do Ministério de Ciência e Tecnologia, Marcelo Molares, afirma que atualmente há 15 vacinas brasileiras em fase adiantada de estudo e o tema será discutido em Israel. "Se tivermos uma mutação, podemos adaptar a vacina a essa nova mutação", disse. "Teremos a possibilidade de fazer essas interações com as vacinas sendo desenvolvidas em Israel". Atualmente, o país do Oriente Médio aplica as vacinas da Pfizer e da Moderna e tem sido apontado como um modelo de imunização.
Nesta semana, Bolsonaro anunciou que uma comitiva iria para Israel para discutir a realização de testes do spray nasal desenvolvido em Israel. “Como é para ser usado em quem está hospitalizado, em quem está em UTI, não acho que tenha problema nenhum usar esse spray no nariz do cara. O que é esse spray? Não sei. Mas esse produto estava sendo, há 10 anos, estudado em Israel para combater outro tipo de vírus”, afirmou na ocasião.