Um pastor de 59 anos foi preso em Campo Grande, MS, acusado de estupro de vulneráveis. Ele usava sua posição religiosa para enganar fiéis, alegando realizar "limpezas espirituais" e, assim, abusava das vítimas. O pastor mantinha registros dos ciclos menstruais das vítimas e ameaçava suas famílias para garantir o silêncio. A Polícia Civil investiga o caso e acredita que mais jovens possam ter sido vítimas. Detalhes adicionais serão divulgados em coletiva de imprensa pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente.

A DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) fará coletiva à imprensa, onde fornecerá outros detalhes sobre as investigações. Nesta quinta-feira (20) repassou poucas informações sobre o caso.

Conforme a nota, o pastor atraía jovens em estado de vulnerabilidade social, com a desculpa de que as ajudaria. Os crimes começaram em 2023. "A investigação apontou que o suspeito convencia as vítimas de que elas precisavam realizar limpezas espirituais e com isso as forçava a morar com ele", diz a Polícia Civil.

O pastor afirmava que essas jovens sofreriam de algum “mal espiritual”, caso não aceitasse fazer a limpeza. "Ele também ameaçava familiares próximos das vítimas, dizendo que os mataria, caso elas contassem o estava acontecendo. Assim, acabavam subjugadas ao pastor".

Durante as buscas, as equipes policiais encontraram anotações sobre a intimidade das vítimas, inclusive o controle do ciclo menstrual. A Polícia Civil acredita que outras jovens podem ter sido vítimas do criminoso.