A Construtora Maksoud Rahe venceu a licitação para concluir a parte civil do Aquário do Pantanal, em contrato orçado em R$ 19.657 milhões, em Campo Grande. O resultado da licitação foi publicado no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira (4).
A empresa PGC Engenharia, de Curitiba (PR), disputava pelo serviço, mas a concorrente não teve a documentação habilitada para vencer a licitação.
O processo 57/101.832/2020 foi anunciado em 2 de fevereiro de 2021 para concluir a parte civil do prédio do Centro de Pesquisa e Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, conhecido como Aquário do Pantanal.
O trabalho civil é a parte do serviço destinado a serviços gerais de canteiro, alvenaria, esquadrias e ferragens, revestimentos de parede, forro, acessibilidade, jardim interno, instalações hidro-sanitárias e águas pluviais.
Das 12 licitações previstas para concluir as obras no Aquário do Pantanal, 11 já foram publicadas e apenas duas foram concluídas: a substituição dos vidros e a cobertura metálica. De acordo com o planejamento da obra, a instalação do Revestimento Composto (Monocapa) está perto de ser finalizada.
O prazo de conclusão da obra está estipulado para dezembro de 2021. Existem datas limites nos editais posteriores ao fim desse ano, mas a equipe técnica alegou que é uma medida tomada apenas para antever intercorrências possíveis de atrapalhar a execução da obra.
Até agora, desde que as obras do Aquário foram retomadas, em novembro de 2018, foram gastos cerca de R$ 13 milhões, dos R$ 40 milhões que eram previstos para que a estrutura fosse finalizada.
Ao todo, a obra vem sendo executada há quase 10 anos, seu lançamento foi em 23 de maio de 2011, na gestão do ex-governador André Puccinelli (MDB), e deveria ser entregue em 11 de outubro de 2013, no aniversário de criação de Mato Grosso do Sul.
Licitada em R$ 84,7 milhões, a obra já sofreu várias alterações e os gastos ultrapassam R$ 250 milhões. O Aquário do Pantanal foi criado com o intuito de ser o maior aquário de água doce do mundo e a maior construção turística de Campo Grande.
Instalado em uma área de quase 22 mil m², no Parque das Nações Indígenas, o Centro contará com 32 tanques (24 internos e oito externos) da ictiofauna pantaneira (peixes e répteis), mais de 5,4 milhões de litros de água e um sistema de suporte à vida com condições reais do habitat.
O objetivo é fazer do espaço um centro de referência em pesquisas.
Os trabalhos de construção foram retomados em novembro de 2018, quando o governo anunciou que seriam necessários R$ 40 milhões para recuperar o que foi danificado com o tempo e concluir a construção.